terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Falta de seguro compromete hotéis da região serrana

Dos hotéis atingidos por deslizamentos e inundações em Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis - as principais cidades da região serrana do Rio de Janeiro -, cerca de 50% têm seguro patrimonial. Já o índice de grupos cobertos por seguros contra lucros cessantes é próximo a zero. A estimava é de Alfredo Lopes de Souza Júnior, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, na regional do Rio (Abih-RJ).
"Dos mais de 4 mil quartos de hotel que existem nestas três cidades, cerca de 2.400 - o equivalente a quase 60% - foram destruídos ou de alguma maneira comprometidos pelas chuvas", afirma Souza Júnior.
A Secretaria de Turismo do estado e a Abih calculam em US$ 30 milhões o prejuízo do setor de hospedagem da região serrana até o fim do Carnaval. Este montante incluiu apenas o valor das diárias.
Entre empregos diretos e indiretos, a atividade hoteleira local gera mais de 12.000 postos de trabalho. Destes, estima-se que 80% correm o risco de serem fechados nos próximos 30 dias por conta das inundações. De acordo com Souza Júnior, só no futuro poderão ser reabertos. Os dados perdem em grandeza apenas para os números humanitários da catástrofe: a última contagem acusava mais de 700 mortos em toda a serra fluminense.
Além dos três municípios citados, São José do Vale do Rio Preto e Sumidouro também foram atingidos pela catástrofe. Nessas regiões, os desabrigados somam milhares. "Creio que o número total de mortes deve ultrapassar mil pessoas. Há locais afetados aonde nem sequer se conseguiu chegar ainda", afirma o dirigente da Abih-RJ.
Petrópolis, em especial, é considerada pelo Ministério do Turismo um destino indutor do desenvolvimento turístico do Rio de Janeiro. A região mais castigada pela tragédia na cidade, o vale do Cuiabá, concentra várias pousadas e hotéis de luxo. Pontos turísticos famosos, como o teleférico e a capela de Santo Antônio - ambos em Nova Friburgo -, também foram arrasados. "Após socorrermos os flagelados, vamos trabalhar na recuperação econômica da região", afirma Souza Júnior.
A ideia é, segundo ele, lançar uma campanha na mídia que resgate a imagem das cidades serranas como locais aprazíveis para o turista. Isto já foi feito em 2010 com Angra dos Reis, depois dos deslizamentos na cidade.
Dos hotéis atingidos por deslizamentos e inundações em Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis - as principais cidades da região serrana do Rio de Janeiro -, apenas 50% têm seguro patrimonial. Já o índice de grupos cobertos por seguros contra lucros cessantes é próximo a zero. A estimava é de Alfredo Lopes de Souza Júnior, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, na regional do Rio (Abih-RJ).
"Dos mais de 4 mil quartos de hotel que existem nestas três cidades, cerca de 2.400 - o equivalente a quase 60% - foram destruídos ou de alguma maneira comprometidos pelas chuvas", afirma Souza Júnior.
A Secretaria de Turismo do estado e a Abih calculam em US$ 30 milhões o prejuízo do setor na região serrana até o fim do carnaval. Este montante incluiu apenas o valor das diárias.
De acordo com Souza Júnior, depois que as cidades forem recuperadas a ideia é lançar campanha que resgate a imagem da região serrana junto ao turista. Isto já foi feito em 2010 com Angra dos Reis, depois dos deslizamentos na cidade.
Ontem, em audiência com o vice-presidente, Michel Temer, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, solicitou a antecipação de recursos da 2ª fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e mudanças nas regras de distribuição da verba do "Minha Casa, Minha Vida" nas áreas afetadas pelas chuvas no estado. Neste caso, 100% da verba iriam para as vítimas das enchentes. Hoje, 50% são distribuídos por sorteio.
Depois de socorremos os flagelados vamos trabalhar na recuperação econômica da região
Alfredo Lopes Junior / PRESIDENTE DA ABIH-RJ

Fonte: Funenseg - Seguro em pauta

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Allianz dá dicas para dirigir com segurança na chuva

Allianz Seguros elaborou uma lista com uma série de dicas de como o motorista pode dirigir com segurança na chuva, evitando possíveis estragos ou danos ao seu veículo, principalmente nestes meses, marcados pelas chuvas fortes. "O número de casos com danos em automóveis, decorrentes de alagamento, triplica na estação de chuvas", comentou o diretor executivo de sinistros da companhia, Laur Diuri.
Levando em consideração os sinistros mais comuns que envolvem carros alagados, a Allianz Seguros fala para os motoristas ficarem atentos antes de sair de casa, à notícias sobre pontos de alagamento; nos dias com chuvas intensas, evitar circular por trechos com histórico de risco de alagamento; se conseguir identificar que a altura da água ultrapassará o centro da roda, não tentar atravessar o alagamento e, lembrar que quando não for possível ver a profundidade, o risco de cair em um buraco, do carro parar ou até mesmo aquaplanar é grande; ao dirigir em trechos alagados, manter a marcha reduzida e baixa velocidade; se o carro apresentar aumento de esforço ao esterçar, anomalias das luzes de injeção eletrônica, bateria e ABS, além de variação na luminosidade do painel, manter a calma, redobrar a atenção e desligar os equipamentos que não forem essenciais; ao apresentar sinais de alagamento, não dar a partida e procurar removê-lo até uma oficina, o que reduz o risco de danificar o motor.
A Allianz lembra que em veículos que sofrem danos por alagamento é necessário fazer uma revisão completa, ou seja, a verificação de todos componentes eletrônicos e mecânicos, além da troca do óleo e filtros, assim como a limpeza imediata do veículo para não danificar estofamentos e carpete. O veículo pode não apresentar defeito no momento do alagamento, mas o contato da água com componentes eletroeletrônicos pode gerar posterior anomalia, com a oxidação das peças.


Fonte: Monitor Mercantil - Seg notícias

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ocupação do Complexo do Alemão deixa seguro mais barato

Motoristas cariocas podem chegar a economizar 20% em 2011

O sucesso da operação da polícia e do Exército no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, no final de novembro, não inibiu somente o tráfico de drogas naquela região. O local, que também funcionava como base para todos os tipos de crime, hoje atravessa momentos de transformação, com projetos de cidadania e qualidade de vida. As consequências da expulsão dos criminosos do complexo poderão ser sentidas, inclusive, no bolso. Com a redução de 60% do índice de roubo de veículos em toda cidade do Rio de Janeiro, segundo dados da Polícia Civil, as seguradoras anunciam já para o ano que vem uma queda no valor dos seguros de carros. De acordo com Neival Rodrigues Freitas, diretor executivo da Fenseg (Federação Nacional de Seguros Gerais), essa redução pode chegar a 20%.

O alto índice de roubo e o intenso tráfego de veículos nas ruas da cidade têm estimulado a procura por seguros pelos motoristas. Segundo dados da FenSeg, entre janeiro e agosto de 2010, houve um crescimento de 15% na arrecadação de seguros em todo o país, referente ao mesmo período do ano passado.

E apesar do índice de roubo de veículos no Rio de Janeiro apresentar uma queda de 60%, ter o carro segurado é uma necessidade de proteção que não custa pouco e os cuidados devem começar antes mesmo de adquirir um carro novo, uma vez que o tipo do veículo é um forte determinante para definir o preço de um seguro.

Segundo Freitas, os modelos mais visados pelos bandidos, assim como veículos pertencentes às regiões onde o índice de assalto é maior, costumam ter o seguro mais caro.

- Existem, no entanto, outros fatores analisados pelas seguradoras que determinam o valor da indenização, como por exemplo, o perfil do segurado. Jovens entre 18 e 25 anos pagam um valor maior, pois são considerados menos experientes no trânsito do que as demais categorias. Da mesma forma, mulheres pagam menos do que homens, por serem consideradas mais cuidadosas.

Mas para chegar ao valor final, deve-se ainda levar em conta as despesas de comercialização e os gastos administrativos da própria seguradora.

Desta forma os valores dos seguros podem variar tanto de seguradora para seguradora, como de região para região e dependem do cruzamento de todos os fatores citados. Um segurado com a apólice totalmente paga, por exemplo, pode ter uma grande surpresa caso ele precise mudar de endereço. Dependendo da situação, a seguradora contratada pode exigir reajustes consideráveis, como afirma o corretor de seguros Cláudio Côrtes.

- Uma apólice feita em uma cidade do interior de São Paulo, por exemplo, provavelmente sofrerá um forte reajuste, caso o segurado mude para a capital.

Para se ter uma ideia desta análise, um carro popular, modelo 2005, teve o seguro avaliado em R$ 1.800 em Sorocaba, município do interior de São Paulo. Esse mesmo carro, avaliado posteriormente na cidade do Rio de Janeiro, onde os índices de assaltos e acidentes são maiores, teve o valor da apólice avaliada em R$ 3.800, um reajuste de mais de 110%.

Orientações

Para proteger o veículo o cliente deve, inicialmente, procurar por um corretor de seguros, que irá fazer a primeira coleta de informações. Mas, de acordo com Freitas, essa escolha deve ser cautelosa, uma vez que existem empresas que não são regularizadas junto ao órgão competente. Se um cliente contratar uma destas empresas, o segurado corre o risco de não ter o patrimônio indenizado, em caso de sinistro.

Ainda segundo Freitas, o interessado deve responder ao questionário de risco de forma genuína, pois se for necessário acionar o seguro, a empresa irá investigar as condições do roubo ou do acidente. Caso seja identificada qualquer irregularidade, provavelmente o prejuízo não será coberto. Um exemplo disso é a troca de papéis entre vítima e culpado durante um acidente. Se a fraude for descoberta, a seguradora não irá se responsabilizar pelas despesas.

Após responder ao questionário de risco, o corretor irá consultar diversas seguradoras e repassar as propostas ao cliente. Cabe então ao futuro segurado fazer a escolha que melhor atende às suas necessidades e ficar atento no momento de assinar a proposta.

Uma resposta do Estado

A operação no Complexo do Alemão faz parte da reação da polícia à onda de violência que tomou conta do Rio de Janeiro em novembro, quando dezenas de carros foram incendiados em vários pontos da cidade e houve ataques a policiais.

A ação dos criminosos foi vista pelo governo estadual como uma resposta às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) instaladas nos dois últimos anos em comunidades antes dominadas pelo tráfico.

Para conter os ataques, a polícia, com apoio das Forças Armadas, realizou uma grande ofensiva no dia 25 de novembro na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, forçando a fuga de centenas de traficantes para o vizinho Complexo do Alemão, onde foram cercados nos dois dias seguintes.

Na manhã de 28 de novembro, as polícias Civil e Militar, com ajuda da Marinha e do Exército, fizeram a ocupação do Complexo do Alemão e, simbolicamente, fincaram a bandeira nacional no alto do morro, devolvendo à população o território antes ocupado pelo tráfico.

As buscas por armas e drogas continuam desde então. De acordo com registros da Polícia Civil, foram apreendidos ao menos 36,6 toneladas de drogas, 496 armas de diversos tipos e 58 explosivos. O levantamento indica ainda 133 suspeitos presos e 440 carros recuperados.

Fonte R7